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Apostar na saúde mental pode aumentar em 30% a produtividade nas empresas

2023-02-13
Apostar na saúde mental pode aumentar em 30% a produtividade nas empresas
Os problemas relacionados com stress e saúde mental dos trabalhadores, que resultam em absentismo, presentismo e quebras de produtividade, estão a custar às empresas portuguesas até 5,3 mil milhões de euros por ano. O relatório "Custo do Stresse e dos Problemas de Saúde Psicológica no Trabalho”, publicado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, alerta que a prevenção e a promoção da saúde mental nas organizações podem reduzir as perdas de produtividade pelo menos em 30% e poupar cerca de 1,6 mil milhões de euros por ano.

Depois da pandemia do coronavírus, o tema do stress e da saúde mental ganhou visibilidade com o acentuar deste tipo de problemas, com forte impacto na capacidade produtiva dos trabalhadores e nos resultados económicos das empresas. O documento revela que os custos ou as perdas das empresas devido a problemas de saúde mental estão a aumentar de ano para ano e deixa uma serie de sugestões para as empresas melhorarem a sua atuação relacionada com a saúde mental.

Em termos de perdas, a Ordem dos Psicólogos Portugueses, estima que em 2022 foram de 5,3 mil milhões, um aumento significativo em relação às perdas estimadas em 2020 que atingiram 3,2 mil milhões de euros. O absentismo custou 1,8 mil milhões de euros, enquanto o presentismo (isto é, quando os trabalhadores vão trabalhar, mas funcionam abaixo das suas capacidades) teve um impacto negativo de 3,5 mil milhões de euros. Este cálculo assenta na estimativa que em Portugal, "os/as trabalhadores/as faltem, devido ao stresse e a problemas de Saúde Psicológica até 8 dias por ano e o presentismo possa ir até 15,8 dias”.

Salientando que a perda de produtividade pode custar às empresas portuguesas até 1,4% do seu volume de negócios. O relatório defende que" a prevenção e a promoção da Saúde Psicológica e do bem-estar nas empresas portuguesas podem reduzir as perdas de produtividade pelo menos em 30% e, portanto, resultar numa poupança de cerca de 1,6 mil milhões de euros por ano”.

O documento deixa um conjunto de recomendações às organizações e aos decisores no sentido de melhorar a perceção da importância da saúde mental para as empresas e para os trabalhadores.
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