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Construção e habitação resilientes na pandemia

2021-08-13
construção civil

O último destaque do Instituto Nacional de Estatística (INE), das "Estatísticas da Construção e Habitação – 2020” inclui um capítulo que avalia o comportamento da atividade da construção entre março de 2020 e fevereiro de 2021, um período de um ano afetado pela pandemia Covid-19.

Neste período temporal, o setor da construção revelou resiliência apesar de os níveis de confiança do setor terem descido em termos médios em menos 17,3 pontos, face ao ano anterior.

Mesmo assim, o setor registou "valores médios de licenciamentos muito próximos da média dos 12 meses anteriores à pandemia, e estimando-se mesmo um aumento dos edifícios concluídos”, adianta o INE. Relativamente ao valor das transações das habitações, foi registado um aumento "embora a uma taxa mais reduzida e os preços mantiveram uma tendência positiva”. Entre março de 2020 e fevereiro de 2021, o emprego no setor da Construção aumentou 3,8% e a remuneração bruta total cresceu 5,7% (+7,7% e +10,9%, no mesmo período pré-pandemia). A remuneração bruta média mensal por trabalhador foi 969€, correspondendo a um aumento face ao período pré-pandémico (952€).

Nos meses analisados, o Índice de Preços da habitação cresceu e atingiu o valor máximo no quarto trimestre de 2020, "ao passo que em termos de variação homóloga, o menor valor médio se observou no período referente à pandemia, correspondente a 7,8% face a 9,9% no período antecedente”.

Em 2020, foram licenciados 23 068 edifícios, menos 4,3% que em 2019, e 33 065 fogos, menos 4,1%, estimando-se que tenham sido concluídos 14 580 edifícios e 19 900 fogos, representando crescimentos de 3,8% e 18,8%, respetivamente.

O INE refere que "as transações de habitações diminuíram 5,3% em número (pela primeira vez desde 2012) mas aumentaram 2,4% em valor”. Em 2020, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1 188 €/m2 e a renda mediana dos 79 878 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares atingiu 5,61 €/m2, aumentando 5,5% face ao período homólogo.

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