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Os apoios para projetos de Economia Circular já são conhecidos e estendem-se, pelo menos, até 2030 através do PT2020 e do Next Generation EU.

Com base nas informações divulgadas pelo IAPMEI, os incentivos a "empresas que pretendam aumentar a sua competitividade através da modernização e inovação dos seus processos e produtos, serviços e modelos de negócio, tornando-as mais eficientes no contexto da Economia Circular”, vão chegar através do PT2020 e do Next Generation UE, (que tem verbas do React EU, 2 mil milhões de euros, do Plano de Recuperação e Resiliência - PRR, com subvenções no valor de 13,9 mil milhões de euros e empréstimos de 2,7 mil milhões de euros, e 0,5 mil milhões de euros do Fundo Transição Justa + Desenvolvimento Rural). Entre 2021 e 2027 através destes programas e do Quadro Financeiro Plurianual as verbas para a adoção de medidas de Economia Circular nas empresas vão atingir os 61,2 mil milhões de euros.

No âmbito do PRR vão ser apoiadas iniciativas em diversos setores de atividade para promover a resiliência (11,1 mil milhões de euros), a transição climática (3 mil milhões de euros) e a transição digital (2,4 mil milhões de euros).

O IAPMEI, em parceria com o LNEG e a APA, lançou uma das primeiras formações sobre modelos de negócio circulares destinada a empresas de fabricação de produtos. O programa Circo Hub Portugal começa em setembro e as pré-inscrições já estão abertas, estando prevista a primeira sessão de formação sobre design circular para designers em outubro.

Entretanto, está já a decorrer a iniciativa Economia + Circular, dinamizada pela CIP, que se "centra na realização de um diagnóstico atualizado sobre as barreiras e vias de aprofundamento da Economia Circular nas empresas em Portugal”, através da realização de um inquérito nacional a empresas interessadas no tema da economia mais amiga do ambiente, com a finalidade de "identificar oportunidades de progressão em matéria de circularidade”.