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Estado assinou quatro contratos e empresas têm vontade de investir mais em 2021

2021-08-14
contrato

Até julho deste ano, o Estado português já assegurou quatro contratos de investimento com grupo privados, o que levou o primeiro-ministro, António Costa, a afirmar que "no primeiro trimestre de 2021, tivemos o melhor trimestre de sempre de investimento empresarial em Portugal, desde o início da série, em 1999”.

O último Inquérito de Conjuntura ao Investimento, do Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que as empresas estão a planear aumentar os seus investimentos em 2021. O aumento nominal deverá ser de 4,9% este ano, o que representa uma evolução positiva face ao inquérito anterior, de outubro de 2020, no qual a previsão de crescimento do investimento das empresas foi de 3,5%.

O INE explica que o aumento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), em 2021, se ficará a dever "principalmente aos contributos positivos de 5,9 pontos percentuais (p.p.) das empresas do 4.º escalão (mais de 500 pessoas ao serviço), em resultado de uma variação de 14,6%, e de 2,4 p.p. das empresas do 3.º escalão (entre 250 e 499 pessoas), com um aumento de 15,0% do investimento. Em sentido oposto, as empresas do 1.º escalão (menos de 50 pessoas) apresentaram um contributo negativo de 3,5 p.p., refletindo uma contração do investimento empresarial de 16,2%”.

Entre os fatores que estão a travar o investimento empresarial, as empresas que participaram no inquérito do INE, destacam a "deterioração das perspetivas de venda”, e a previsão de "um aumento do peso relativo da dificuldade em contratar pessoal qualificado e uma redução do peso relativo da insuficiência da capacidade produtiva”.

Os quatro contratos fiscais de apoio ao investimento assinados pela Agência para Investimento e o Comércio Externo de Portugal (AICEP), no valor de 140 milhões de euros, vão criar 500 novos postos de trabalho e ajudar a manter mais de 1600 empregos.

A Norte destaque para a parceria da empresa francesa Tryba com duas empresas portuguesas, uma delas a Caixiave em Vila Nova de Famalicão.  Este consórcio vai investir 49,3 milhões de euros na instalação de uma fábrica com tecnologia inovadora para produção de janelas e portas em alumínio e PVC. Trata-se do primeiro investimento desta empresa em Portugal que irá criar 212 postos de trabalho. A Siemens Gamesa, com instalações em vários pontos do país, nomeadamente Aveiro, vai investir 34,9 milhões de euros para aumentar a sua capacidade de produção, através da instalação de seis novas linhas de produção de modelos de pás eólicas para aerogeradores e aplicação de novas tecnologias de produção. Serão criados 100 novos empregos e mantidos 700.

Em Samora Correia, Benavente, a João de Deus e Filhos vai investir 40,7 milhões de euros na construção de duas novas linhas de produção de componentes de baterias elétricas e híbridas e de uma nova gama de intercoolers. A empresa vai criar 100 novos empregos e manter os 300 atuais. Outro dos contratos foi assinado com o grupo Vila Galé, que vai investir 16,4 milhões de euros na construção de dois novos hotéis em Manteigas e em Alter do Chão, sem desperdício de plástico. Este investimento irá criar 71 novos empregos. Enquanto que este investimento é na área de hotelaria, os restantes investimentos são na área industrial.

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