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Até 30 de junho próximo, as empresas portuguesas exportadoras podem continuar a contar com uma garantia pública sempre que contratem um seguro de crédito associado a uma venda para mercados constantes da Lista de Risco País da OCDE.

Isto porque o Governo, por despachoconjunto dos ministros da Economia e das Finanças, publicado no passado dia 15 de janeiro, veio prorrogar a vigência da linha denominada "Facilidade de curto Prazo da OCDE 2020”, que agora se chama "Exportação Segura 2021”. O montante garantido pelo Estado ascende a 750 milhões de euros.

Cobre riscos comerciais, concedidos a operadores económicos do sector público ou privado, com contrato celebrado junto de uma das principais seguradoras da especialidade que operam no nosso país: Cosec (a quem cabe 52,6% da produção comercial com garantia pública, por ser líder de mercado), Crédito Y Caución (25,9% de quota), Coface (12%) e Cesce (9,5%).

Beneficiam desta linha empresas do sector público ou privado que exportem bens e serviços com prazo de pagamento não superior a 180 dias.