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Norte recuperou em 2020 dinâmica exportadora

2021-02-20
Região Norte

A recuperação da dinâmica exportadora pré-pandemia e o aumento do número de dormidas proporcionado pelo turismo interno nos estabelecimentos hoteleiros da região contribuíram para que a balança comercial de bens do Norte apresentasse um excedente de 1,4 mil milhões de euros no final do terceiro trimestre de 2020.

Trata-se de um valor superior em 14% em comparação ao período homólogo de 2019, sendo de assinalar que é preciso recuar até ao primeiro trimestre de 2018 para se registar um saldo mais robusto nas contas regionais.

Segundo o mais recente relatório económico regional "Norte Conjuntura”, editado trimestralmente pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), as exportações nortenhas recuperaram no terceiro trimestre do ano passado para 5,4 mil milhões de euros, ficando apenas 3,3% abaixo do trimestre homólogo de 2019. Assim se explica a boa notícia.

De um modo geral, as vendas para o exterior com origem na Região Norte tiveram uma recuperação "muito significativa” face aos três meses anteriores em todo o território, mas justificam destaque o esforço exportador feito pelo tecido empresarial das sub-regiões de Terras de Trás-os-Montes, Alto Minho, Cávado e Alto Tâmega, que no final de setembro passado tinham superado os valores atingidos no período homólogo de 2019.

Os indicadores do "Norte Conjuntura” evidenciam também uma diminuição em 68% de dormidas de não residentes no país nas unidades hoteleiras da região. Em contraponto, regista um crescimento das dormidas dos cidadãos nacionais. Os dados revelam uma recuperação significativa em agosto, mês de férias por excelência, para um valor praticamente igual ao do período homólogo de 2019.

O relatório económico da responsabilidade da CCDR-N aponta também para o aumento de 7,9% da taxa de desemprego na região no terceiro trimestre de 2020. A perda de emprego atingiu, sobretudo, a população jovem (15 aos 24 anos) neste período, com a taxa de desemprego a subir para 24,3%.

Contudo, melhorou a empregabilidade entre os trabalhadores com contrato sem termo (+ 2,6%), os adultos a partir dos 45 anos (+ 4,0%), os trabalhadores com estudos ao nível do ensino superior (+ 10%) e os especialistas em atividades intelectuais e científicas (+ 23,2%).

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