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Portugal recuperou e ocupa agora o 36º lugar no ranking global de competitividade do IMD World Competitiveness Center, que é liderado pela Suíça. Em relação a 2020, o país subiu um lugar e manteve a tendência crescente, depois de em 2019 ter perdido algumas posições.

Para a recuperação de Portugal, na lista dos países mais competitivos a nível mundial, contribuíram "a mão-de-obra qualificada, a competitividade dos custos, a fiabilidade da infraestrutura e atitudes abertas e positivas”.

O IMD World CompetitivenessCenter revela que Portugal está em 37º no nível da digitalização, um dos desafios que vão traçar o futuro da economia, tendo caído três lugares face a 2019. Há a registar, ainda, uma ligeira descida no indicador do desempenho económico, que perdeu duas posições para o 43º lugar, e da eficiência governativa, que desceu quatro lugares, ficando na 38.ª posição.

Do lado das subidas, "o país passou de 41.º para 38.º em matéria de eficiência empresarial e manteve o 27.º posto na área da infraestrutura”. Também os resultados relativos ao nível do enquadramento social (20.ª posição), da saúde e do ambiente (23.ª), da legislação empresarial (27.ª) e da educação (29.ª), favorecem positivamente a posição alcançada por Portugal neste ranking, em 2021.

Já os grandes desafios a enfrentar este ano, são o "crescimento do PIB acima da média europeia” e a adoção de "uma política fiscal e regulatória favorável às empresas e ao investimento”. O instituto alerta que o país "deverá desenvolver uma estratégia para a transformação digital e reformar os setores da justiça, da saúde, da educação e da segurança social”, e sugere que Portugal crie um "acordo interpartidário”, por forma a "lidar com os problemas demográficos do país, como o envelhecimento da população, a baixa taxa de natalidade e as migrações”.

Em 2021, o ranking é liderado pela Suíça, que superou Singapura (5ª posição) como o país mais competitivo do mundo, destacando-se ainda a Suécia (2ª) e a Dinamarca (3ª).