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Setor financeiro assina carta para o financiamento sustentável

2019-07-25
Descarbonização e Economia Circular
Oito bancos comerciais, - Banco BPI, Barclays Bank, Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, Millennium BCP, Montepio, Novo Banco e Santander Totta - subscreveram no início deste mês a "Carta de Compromisso para o Financiamento Sustentável em Portugal”, um documento que introduz critérios ambientais e de sustentabilidade nos parâmetros de análise de risco à concessão de crédito.

A carta foi igualmente subscrita pelos Ministérios do Ambiente, Finanças e Economia, a Euronext Lisboa, os reguladores e associações ligadas à banca, seguros e fundos e emitentes. No total são 20 entidades que assumem a responsabilidade de se alinharam com a meta da neutralidade carbónica até 2050, que prevê uma diminuição das emissões em mais de 85%.

Este compromisso surge depois de o Governo ter anunciado a abertura da "Linha de Crédito para a Descarbonização e Economia Circular”, com taxas de juro bonificadas e um prazo máximo de operações de 10 anos.

Em declarações à imprensa, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, cujo ministério coordena o grupo de reflexão para o financiamento sustentável, explicou que para Portugal cumprir os objetivos de neutralidade carbónica é necessário um investimento na ordem dos 1.017 mil milhões de euros. Uma parte deste valor, 930 mil milhões de euros, será alcançado como "resultado da modernização da economia", e levará a uma redução de emissões na ordem de 60%. Mas como o grande objetivo é atingir uma redução de 85%, essa diferença, explicou o governante, "representa um investimento anual entre 2,1 e 2,5 mil milhões de euros, cabendo a esmagadora maioria (85%) aos privados, empresas e famílias".

No próximo ciclo de fundos comunitários 25% das verbas vão estar afetas aos objetivos climáticos, 50% do Fundo Europeu de Coesão estão alocados à digitalização e à economia de baixo carbono e o InvestEU - que substitui o plano Juncker - tem 12 mil milhões de euros para infraestruturas sustentáveis, salientou João Matos Fernandes.

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