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Até ao próximo dia 31 de dezembro, a Norgarante e demais sociedades de garantia mútua a operar em Portugal aceitam candidaturas de médias empresas, ‘small mid caps’ e ‘mid caps’ à Linha de Apoio à Economia COVID-19 – Médias Empresas, Small Mid Caps e Mid Caps, dotada de 400 milhões de euros e disponível desde o último dia de setembro.

As médias empresas poderão submeter um pedido de financiamento até 1,5 milhões de euros, enquanto o crédito máximo a atribuir a ‘small mid caps’ e ‘mid caps’ ao abrigo desta linha é de 2 milhões de euros. Em ambos os casos, o prazo máximo da operação contratada pode chegar aos seis anos, incluindo 18 meses de carência de capital, e a garantia pública ir até 80% do capital em dívida.

Só se podem candidatar as empresas que apresentem uma quebra de pelo menos 40% da faturação entre março e maio do corrente ano, face aos dois meses anteriores ou ao período homólogo de 2019, e não tenham beneficiado das anteriores linhas ou sublinhas de crédito com garantia mútua criadas para apoio à retoma económica em tempo de pandemia. Também não são abrangidas as empresas em dificuldades à data de 31 de dezembro de 2019, nem aquelas que têm sede ou são dominadas por entidades que tenham sede em países ou regiões "offshore".

Tal como aconteceu com a Linha de Apoio à Economia COVID-19 – Micro e Pequenas Empresas, de 1.000 milhões de euros, foram atribuídas quotas de utilização pelas instituições bancárias, por oposição ao tradicional modelo de distribuição ‘first come first served’, de "forma a que os apoios cheguem ao maior número de empresas e de forma o mais célere possível”, refere em comunicado a SPGM-Sociedade de Investimento, S.A., entidade gestora da Linha.